quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Grata pela vida.

No outro dia dei por mim a pensar que não dava o devido valor ao momento presente. Se ainda há três anos reclamava de estar sem o Pedro, numa casa sozinha à espera de acabar o curso, findar um sonho para começar outros. 

Quando mudei para cá parecia que o mundo ia acabar. Nervosismo. Entusiasmo, mas um palpitar stressado de não saber o que aí vinha. Veio uma casa nova, uma cidade nova. Veio outra, mudanças e mais mudanças. Veio o desespero da incerteza. Depois veio o trabalho novo. Os desafios. O desconhecido. A luta. Por fim, a confiança. Até que o contrato acabou. Novamente a gestão de sentimentos estranhos, o desespero do desemprego. Dois empregos e mesmo assim não chegam para as contas. Mais pessoas novas mas distantes, decorrentes de estar com elas de passagem, só por umas horas por semana. Turmas e mais turmas. Dificuldade em saber todos os nomes, chegar a todos. Muita indisciplina onde são mais de 25 numa sala depois das 16.30 da tarde.

Cheguei à conclusão que tenho de ser grata, de agradecer o que tenho. De parar os lamentos que não alimentam nada nem ninguém e ir à luta, ver além daquele que acho que consigo fazer. 

Tenho de ter confiança em mim. Acreditar que consigo tudo. Ainda por cima, eu sou dedicada, daquelas que passam o fim de semana a planear aulas e arranjar materiais.  Isto foi o que eu sonhei, não com estes contornos, mas os sonhos tem esse vislumbre, o facto de não serem assim tão nítidos. Contornos. O resto, com calma e alma vai-se construindo. 

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

dietas e coisas dessas!

Isto de inchar e desinchar tem muito que se lhe diga! Há uns meses consegui emagrecer mas depois, pumbas, vieram as férias, a p......... da loucura, veio o meu desemprego, o desespero de estar em casa e pronto veio a comida como consolo de todas as maleitas.
Feliz, comida! Infeliz, comida! Ansiedade, comida!Equivalente a droga.  Agora volto à cura, 3 x por semana exercício, a alimentação cuidada . 

Hoje é o dia 1. E já ando aqui c os nervos em frangotes, ansiosa pela hora de almoço. 

Entretanto já fiz a minha gelatina com quark para as minhas ceias, para tentar vencer as fomes da noite.