segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Fui, não choveu, corri e voltei!

Passado tanto tempo, voltei a correr. Primeiro era o sair de casa e não ter roupa. (quando estamos gordas tudo nos fica apertado certo? e não aquele apertado sexy... ) Ah e tal, não tenho roupa. Desculpas. Umas calças e uma t shirt, umas sapatilhas velhas e pronto! Saí. E caminhei até o parque verde, num passo acelerado a tentar correr, mas com medo. Nunca mais tinha tentado correr desde que parti o pé.
Quase que o meu cérebro me dizia : Não corras, vais-te magoar! Não vais conseguir!
Balelas, às vezes temos de desligar a voz que nos prende ao chão e não nos permite fazer tentar e conseguir. Lá corri. Inicialmente a medo. Quase meia manca em movimento apressado.
O meu cérebro a dizer : Olha que figura fazes aqui !
Disparates. Aquela figura tropeçante e hesitante era eu no meu melhor, a tentar o que durante tanto tempo queria fazer. Aquela figura era eu a conseguir.
Depois lá continuei, corri umas voltinhas, nada de muito especial que isto de regressar tem muitas viagens de volta, mas feliz por aquele pouquinho que consegui. Depois caminhei muito com intensidade, cheguei a casa a cheirar a transpirado, de cara vermelha e a adorar aquela sensação.
A desejá-la para todos os dias na minha vida. Eu vou conseguir.

Chuva sim!

Provavelmente isto nem fará sentido para ninguém, mas queria tanto que chovesse hoje para eu ir correr à chuva.  Será que o meu tornozelo me permite o atrevimento? Não da chuva, mas da corrida. Se for, eu vou e depois volto. Para contar o bem que me fez ( que já sei que faz)


terça-feira, 25 de agosto de 2015

Escrever

Existem dias em que era capaz de escrever de manhã à noite. Como se fosse uma reza, uma peregrinação por mim adentro. Assaltam-me as memórias e estas são recriadas e transformadas em palavras. Durante alguns anos, julguei-me um pouquinho louca, pois a minha mente escreve sozinha em pensamento. Começa a escrever de forma rápida e improvável, e como um fio que não acaba as palavras que tece e estas vão sendo escutadas no meu inconsciente. Que dom, pensam alguns, desta esquizofrenia.

Escrever é profundamente um ato de esquizofrenia. Escrevo só, mas com tudo o que tenho e não tenho na minha  vida. Escrevo para mim . Mas quero ser lida. Escrever ajuda-me a pensar mas quando escrevo não penso. Talvez, bipolaridade.


Silêncio

Se soubesses o silêncio que esta casa tem dentro dela...Mesmo abrindo as janelas a rua não entra dentro.
Hoje de coração num sufoco, nem sei bem porquê, que isto há coisas que não se explicam.. Preencho a manhã com um vazio que encerra em mim todas as esperanças. Respiro fundo e falta-me o ar.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Uma vida de todos os dias...

Virei-me para dentro e senti-te chegar. Se te esperasse, não era surpreendida com um arrepio que me percorreu até às pontas dos dedos que escreveram na mente, já chegaste. 
Agora está tudo bem. A terra volta a girar as suas voltas de forma harmónica e constante, as noites são calmas e bem respiradas, o sono vem mais fácil e as manhãs são mais bem vindas. 

Viver à distância não é vida. Pensei eu tantas vezes, do outro lado de fora, dos que julgam sem saber. Sem conhecer a realidade sem chão que as vezes nos atira uns para longe dos outros, Vivo neste momento à distância, dos amigos que não estão fisicamente, mas se fazem sentir todos os dias no amor que me cresce no coração. Numa distância controlada de 6 dias, dois de presença e outra vez o mesmo duma relação de amor e muita amizade com o meu amor P.

É incrível e ao mesmo tempo assustador e profundamente bonito quando sonho com rotinas.Sim, acordar em concha, fazer-te o pequeno almoço. Chatear-te para correr. Ligar-te a saber o que vamos jantar. Caminhar a passear os cães e conversar até as certezas chegarem. Já tive isso tudo e o valor que lhes dei, foi muito pouco. Por isso a terra girou, confundiu e separou. No meio deste processo senti-me muito sozinha, chorei baba e ranho. Lutei, ganhei forças e descobri o que se tem para descobrir num caminho assim. Que existe um valor nas coisas simples, que só compreendemos quando estas se tornam raras. 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Eu não as vendo, porque elas ... são minhas.

Há pouco tempo comecei um novo projeto na minha vida em que  me pagam para escrever. Pouco, muito pouco, mas pagam. Mal sabem eles que eu não vendo palavras, fico com elas todas para mim, quando as conheço um pouco melhor, quando escrevo uma pela primeira vez, ou quando uso e abuso da mesma, numa brincadeira metafórica do que não é, quer dizer. Nunca as vendo, não.
Tenho com as palavras uma relação que não tenho com mais nada, um apego desmesuradamente controlado. Se me faltam, aperta-me o peito numa agonia tal. Há pessoas que face à desventura da vida vomitam, outras desmaiam,  umas arrancam cabelos ou mordem as unhas. Eu escrevo.

Há nas linhas do que eu escrevo um apego tão grande que mete confusão aos simplistas. E a mim que me entrelaço nas redes complexas do pensamento que se acende com as ideias da noite. Escrever cura-me. As mágoas, a alma dormente de ser gente, cura-me das felicidades desmedidas e das sensações que não se (des)escrevem, ou talvez sim. Haja uma alma corajosa de um escritor que as sinta e pronto. Cá estão elas em exposição,


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Organização

Hoje o dia é para organizar! Limpar a arrumar, tenho a casa numa confusão e preciso mesmo de me organizar... Quando a nossa casa está confusa, é um sinal que a nossa vida também o está. Além disso, tenho uma tese para ser escrita que precisa de organização na cabeça (e na casa). 

Missão 
  • meter sopa a fazer (sopa de tomate com curguete)
  • destralhar
  • arrumar quarto, escritório, casa de banho, cozinha
  • aspirar e passar o chão
  • limpar os móveis
  • meter roupa a lavar
  • estender a roupa 
  • trabalhar para a tese
  • beber chá, muito chá


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Indecisões

Hoje apesar do dia ter começado mal, correu um pouco melhor no final. Já tratei das coisas no banco e na escola. 
Relativamente ao meu emagrecimento, ando meio dividida, apesar de já ter este blog sinto necessidade de ter um só para essa questão. Eu sei que a vida é só uma e que tudo se mistura, mas sei lá. (acabei por chegar à conclusão que tudo se mistura, a vida é tudo e isto não é dieta, é alimentação saudável) 

domingo, 16 de agosto de 2015

Domingo

Estes dias apanhei um banho de humildade daqueles gigantes. Arredou-me para um canto e compreendi o intuito. Simplifica. Não te engrandeças. O ego é feio. E a humildade, essa dá-te paz. 
hoje dormi sob um céu estrelado, numa carrinha de porta aberta, mesmo ao pé da praia. O mar embalou-me os sonhos que não tive. E se sonhei, nem me lembro, só recordo o embalo do mar a sossegar-me o espírito e adormecer-me o corpo. Obrigada mar. 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

dia 2

Não era sobre isto que queria escrever, mas pode ser que escrever me ajude a concretizar, a ganhar motivação. A compreender o que corre bem ou não. Hoje consegui fazer 40 m de bicicleta ( o pé portou-se muito bem) e 10 minutos de ioga. Tive cuidado com os hidratos mas ainda estou longe de beber 2 litros de água. Precisava mesmo de exercício, para o meu corpo, mas também para as neuras, que se acalmam. Vou pesar-me na próxima terça feira. E agora vou ali beber meio litro duma vez. Tem de ser! Ah e cheia de vergonha, mas temos de assumir os nossos erros, na terça feira pesava Um total descalabro...Queria pesar 52 quilos . São alguns quilos a perder. Muitos pacotes de açucar que carrego a mais.  pacotes é muito! ( e não são pacotinhos, são daqueles de quilo...)

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Dieta ou uma nova alimentação...

Com a correria da vida, acabei por me esquecer de mim. Como qualquer coisa que me encha e pronto. Chateio-me com a vida, lá vou para o sofá "comer" os meus problemas. Nesses entretantos, e sem fazer desporto por causa do pé, lá engordei. Para me sentir bem comigo preciso de perder 15 quilos. 
Inicialmente, vou cortar um pouco nos hidratos de carbono, aumentar o consumo de água e gradualmente introduzir o exercício físico.
 Comecei hoje. Decidi que não vou cortar totalmente nos hidratos. Se comer pão de manhã, como menos hidratos ao almoço. À noite não estou a pensar comer hidratos, uma sopa de legumes e mais qualquer coisa nos dias de muita fome e pronto.
Para os lanches e como estou com problemas financeiros, terá que ser fruta, chás e pouco mais. Não posso arranjar desculpas, fazer dieta, ou mudar de alimentação não é necessariamente mais caro, temos de adaptar essa dieta à nossa vida e não o contrário. 
Para a questão da ingestão de água, terei que recorrer ao chá, que eu naturalmente não bebo quase água nenhuma. Não posso passar fome, senão lá vem a gula dar cabo de tudo e tenho de controlar emocionalmente, sim, porque isto de comer em demasia é um grande problema emocional. Isso eu sei. 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Desespero, que isto não tem outro nome...

Hoje, meti na cabeça que não passava de hoje. Lá fui ao banco fazer a simulação, depois à escola buscar os papéis. Que não me podiam dar. Estive lá a tarde toda, com uma assinatura em suspenso que nunca chegou a acontecer. Cheguei a casa  e chorei. Até me doer a cabeça. Ainda me doí.
Pelo caminho troquei uma peça de fruta por uma esperança e comprei uma raspadinha. Eu que não acredito em Deus, pedi por uma ajuda divina que não chegou.
O meu coração aperta-me no peito. Sinto ansiedade e não sei como lidar com tudo isto. Aliás sei, mas estou cansada. às vezes apetecia-me desistir, mandar tudo às urtigas. Mas já falta tão pouco. Mas esse pouco que falta é tanto para mim neste momento.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Faz me bem o bem dos outros!

Aquilo que é nosso e damos, fica grande, sempre maior nas mãos de outra pessoa. Sempre gostei de dar, talvez não seja altruísta, porque me faz tão bem o bem dos outros. 
Faz-me acreditar no mundo como um sítio melhor. Cadeia de coisas boas. Em agradecimento ao que me tem acontecido de bom retribuo com ações, continuando a felicidade que me fazem sentir quando as pessoas tem comigo um gesto de amor.

Tou numa fase, em que se te metesses na minha vida, admiravas-me o sossego e a paz, porque não é fácil e isso só eu sei, que vivo só com as minhas angústias. Ainda hoje de manhã os lençóis me afagavam como se fossem de cimento, mas depois existe em mim uma força maior que se desembaraça em amor e faz tudo fazer sentido, assim desta maneira. Sou uma guerreira de luz, e talvez este texto fosse mesmo para que me pudesse ler. Compreender melhor que nós não somos o que nos aconteceu na vida, somos além e quando ganhamos essa percepção, conquistamo-nos a nós próprios. 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O lado bom do menos bom..

Tomar um banho meio morno porque o gás está quase a acabar. Mas não faz mal que é Verão. Comer o resto dos noodles do dia anterior.  Mas não faz mal que ainda estão melhores. Não tenho senhas de autocarro. Não faz mal que assim caminho. Pagar a água ou carregar ou o telemóvel? Ainda bem que ainda tenho dinheiro para a água. Hoje foi um dia bom.

domingo, 2 de agosto de 2015

Limpezas e organização - A vida muda-nos...

Era daquelas miúdas despreocupadas e digo mesmo muito desarrumadas, que de vez em quando numa pressa enfiavam tudo e mais um par de meias (literalmente) num armário. Limpezas super sónicas mas muito aldrabadas, de limpar tudo numa hora e sair tipo missão cumprida, voltar e virar tudo do avesso em meia hora. 
Detestava lavar a loiça, A cozinha desarrumada continua a ser um ponto fraco. Mas hoje já sou um pouco diferente, já me coço por dentro se a casa está na barafunda. nada parece que faz sentido. 

Hoje em dia, já gosto de arrumar, deixar tudo organizado, mas ainda estou a anos luz do que gostaria de ser. Não que queira ser uma dona de casa perfeita, que não tenho pretensões tamanhas, mas a nossa casa é o nosso sítio e se tiver barafunda é sinal claro que também o estamos por dentro.

Esta semana vou tentar aproveitar para organizar a casa, Estarei nesta casa só mais meio ano, mas se começar a organizar tudo melhor, até será melhor para a mudança. Como organizam a vossa casa? Têm rotinas definidas e assim?

Domingos e o normal...

Estou assim, pronto afinal não... Só os pés são os mesmos, nem areia nem água, nem as unhas da mesma cor... saudades da praia... Daquela em especial.