quinta-feira, 25 de junho de 2015

desabafo

Às vezes gostava que os dias passassem à frente. só um. Se conseguisse pular o dia de amanhã, mas depois vai me saber bem amanhã ao fim da tarde. Amanhã quando chegar, parto logo outra vez. pronto já fica o desabafo.

What the fuck?!

Sai de casa de mochila. 1º vez sem muletas. andar mais devagar, mas vai correr tudo bem.
Cheguei à biblioteca, sentei-me, liguei o computador, o teclado não funcionava, então desliguei-o. O que se passou a seguir foi o terror... Não ligava de maneira nenhuma. Já carregava tanto no botão que quase acreditava que não ia ligar. E o meu dossier lá dentro, só lá e o pc que não é meu e ia dar uma grande confusão e a visão aterradora de ter perdido tudo e nem ter instrumento de trabalho.
Mas respirei fundo, fui comprar pastilhas e voltei a tentar. Nada. Escuro.
Ainda tentei ler mas era demais, a ideia que tinha perdido tudo era aterradora.
Escrevi no meu caderninho : Computador se voltares juro que me porto bem contigo e com o mundo.
Sai da biblioteca. Tinha de ir às compras antes de ir para casa e assim fiz, com um silêncio imenso na consciência... E se isto realmente aconteceu? Mas sempre com um pensamento positivo de que ia funcionar. Ou talvez não...  E a porcaria do pé a latejar e eu ali sem muletas nem trabalho.... Até me deu vontade de chorar ali no meio daquela gente toda, mas depois respirei fundo e pensei, fogo se chorar choro em casa.  What the fuck, foi o que pensei no silêncio a tarde toda.
A viagem de autocarro demorou imenso tempo. Quando cheguei respirei fundo. Liguei-o e nada. Preto escuro. De repente baixo-me pronta para começar o pranto e ele todo se ilumina .

Mandei logo tudo para o mail e dei graças pelo que tinha acontecido. Não sei o que isto quis dizer, mas agradeço o desfecho.

domingo, 21 de junho de 2015

ai, ai!

Ai Ai amanhã tenho de escrever de manhã à noiteeeeeeee! Remorsos a esta hora, é verdade!

Domingos...

Sempre gostei de domingos, daquela dinâmica lenta do não se faz grande coisa mas não faz mal. Apesar de ter uma "grande coisa" para fazer hoje parece-me pequenina e amanhã lá volta no seu expoente máximo com todas as birras e zangas comigo própria, devido  ao facto de não ter feito nada de jeito no fim de semana e depois vou de ter andar a correr. Andar a correr, é como quem diz, que eu só ando. Como me disse uma amiga minha esta semana, só tenho 2 velocidades . Parada e lento. Muito bom....ou muito mau, depende da perspetiva. heheheeh

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Promessa!


Promessa a mim mesma!

Quando isto do pé passar, vou começar a correr regularmente, 2 x por semana. E vou me lembrar da falta que me fez este pézinho!

Amanhã vou começar a cortar nos hidratos de carbono que isto sem me mexer muito e com este streess não pode ser só comer oh!

Dias de sol a escrever...

Dia passado na biblioteca. Entre phones e muitos livros. Intervalos para café e comer banana. Intervalo. Uma sopa e mais um café. Intervalo. Não ressisti. Croissant de chocolate. Um dia que correu bem. Fiz o que tinha a fazer. Estes dias sabem bem. Gosto deste sentimento de dia cumprido. Não comprido.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Coisas para fazer que continuam sem ser feitas.

Ai doí-me o pé. Agora o dente. Agora não dormi. E entretanto as folhas assim em branco. Dossier para escrever, uma tese para começar e só me vêm dores e coisas assim. Vou arrumar tudo, pronto. Sofá e dores.
Dizem que o cérebro é um orgão poderoso e amanhã vou colocá-lo a trabalhar, tanto, tanto, que nem vai ter tempo de ter dores!

Cerejas.

Nada que meio quilo de cerejas não resolva. Pronto.

terça-feira, 16 de junho de 2015

As coisas que ouço no autocarro...

- Minha senhora, isto está mal. Muito mal. Não há empregos nem o dinheiro chega. Ninguém pode ter filhos!
- Olhe que também acho. - dizia a tal senhora embuida no espírito derrotista da conversa.
-Isto só se resolve assim, esta crise, o euro deu cabo de tudo, mas vem aí a terceira, vai ver.
- A terceira?
- Sim, a terceira guerra.
- É verdade. 
- Mas isto depois vai ao sítio. Morrem 50 mil ou 100 mil e depois tem de se reconstruir tudo e  isso gera empregos.
- Olhe que bem pensado!

Nem sei por onde começar, nem terminar. As coisas que se ouvem no autocarro entre dois estranhos. Nem sei se o que mais me incomoda  se é sentir o desanimo das pessoas neste mundo, se a teoria da terceira guerra como resolução do nosso mal... 

Está tão longe a minha conceção das coisas, sinto-me feliz por pensar doutra forma, talvez por a vida não me ter estafado de tal forma de modo a que continue a ter esperança e acreditar ou por ser resiliente neste mundo que não precisa de mais guerras. Tenho dito. Paz.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Boas notícias!

Finalmente respiro fundo e absorvo a calma que existe do outro lado da janela. Talvez seja o efeito do tempo de ter tempo, de amanhã poder ficar em casa. Arrumar a casa e escrever o dia todo parece-me espetacular!

domingo, 7 de junho de 2015

lavar a alma para que enxugue ao sol...

Ainda bem que não tenho seguidores, senão pelo conteúdo dos meus posts consideravam-me assim azeda e de mal com a vida, A verdade é que apesar destes dias não estarem assim a ser lá muito espetaculares, eu não escrevo quando estou feliz e a vida me sorri, Nesses dias e nesses momentos eu vivo.
Escrever é um desabafo e aqui, sem filtro. É bom escrever assim, lava mesma a alma e depois vou enxugá-la ao sol.
Hoje tive uma discussão com o P. Daquelas gigantes, que não há memória, talvez a maior discussão da nossa relação que conta quase 10 anos. Eu só chorava e depois um silêncio por dentro. Depois ele arrumou as coisas dele e partiu para mais uma semana, sem se despedir, nem dizer nada, provavelmente também com um silêncio por dentro.

Ainda não sei o que se anda a passar com isto tudo...

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Post atrasado de dois dias..

Hoje dormi poucas horas, as que dormi foram assim um devaneio encantado de coisas por fazer, embaraçadas uma a uma na teia perfeita do emaranhado que é a vida. Estou tão cansada que dormia até de pé, ou neste caso amparada numa muleta.

Desatino...

Nunca imaginei e eu que sou criativa que assim fosse... desta maneira. Sinto-me vencida pelas pessoas e as suas hipocrisias. Não posso compactuar com algo em que não acredito. Nunca fui de vender a minha alma nem as minhas crenças e isso, digo eu, que já não sei nada, é o mais importante no ser humano, aquele que o define como ser e como humano. A capacidade de resistir, de não se deixar levar.
As aparências essas são douradas e vermelhas mas a verdade é de outras cores. Com outros riscos, fora da linha...

quinta-feira, 4 de junho de 2015

só isto...

às vezes tenho de me lembrar a mim própria  que não sou deste planeta por isso é que pronto.