segunda-feira, 30 de março de 2015

Não existe nome para o sítio onde estou....

Agora escrevo em outros sítios. Nestes dias em que a passagem do tempo me abana a casa toda, penso em começar tudo de novo, criar novos alicerces e projetar outras coisas. Mas depois lembro-me que a estrutura desta casa abana mas não cai, flexível como uma ponte de passagem do que existe não existindo cá me vou aguentando à tona da água com a cabeça de fora para ver o céu.
Resiliente, caminhante e em delírio profundo pela crença que o amanhã existe, assim sou eu e tudo mais o que carrego nesta vida.