quinta-feira, 28 de julho de 2016

Mais fotos das férias...

Já foram há quase um mês, mas sabe sempre bem recordar...





Futuro, essa incógnita...

Nesta fase de conquistas, em que aguardo prazos para pedir certificados, começo um processo de busca de um emprego na minha área, condicionada por datas pois ainda não tenho o certificado... Passo de uma sensação de felicidade para o não saber o que vem aí e num ano em que já aconteceram tantas coisas, acabei o mestrado, escrevi uma tese, mudei de cidade, mudei de casa 2 x, defendi a tese e agora? O que será que me reserva o futuro? :)

segunda-feira, 25 de julho de 2016

o meu dia em palavras. dia da defesa da tese.

insonias. 3 da manhã. sono 7 da manhã. autocarro - lisboa - coimbra. Sol e mais autocarro. Nervos. almoçar à pressa.defesa andreia. sem lanchar. a minha defesa. emoção, perguntas dificeis, respostas. autocarro coimbra -lisboa. comboio da ponte. Lisboa. Pragal. Almada. sem jantar. só sono e cansaçoooooooooo.... morta de cansaço.
Já vos disse que acabei o mestrado? Tive 18. mas tenho muito cansaço para me sentir feliz.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

quando te esqueces de que fibra és feita...

Encontrei um texto meu que já nem me lembrava de ter escrito. Escrevi-o o ano passado, mais ao menos neste altura. E neste momento, a 3 dias de defender a tese de mestrado, fez todo o sentido encontrá-lo. Faz-me pensar no sufoco que vivi durante estes anos todos. Faz-me sentir que nunca desisti. Que é preciso ter fé e esperança e que melhores dias virão. os meus chegaram...


 É assim :

Escrevi este texto, para te responder quando me perguntasses o porquê de nunca te ter contado o que me aconteceu.
Neste processo todo, não contei a ninguém, aliás contei à Luísa, que ficou aflita e triste de não ter como me ajudar.
Eu cheguei a pensar em desistir. Sim, desistir do curso. Mesmo em Junho, quando acabou tudo e eu não sabia como pagar as prestações que me faltavam, com rendas e coisas afins.
Fui com o Pedro passar aqueles dias, em que ele contava os trocos para comprarmos algumas coisas no supermercado, mas andava feliz e eu pensava… Não lhe vou contar, ele não merece.
E guardava para mim o sufoco que quase me impedia de respirar. Seiscentos e setenta euros de propinas. 
Pensei, vou emigrar, isto não dá. Já não aguento mais esta insegurança. Estou farta da escola, preciso de trabalhar a sério. Este ano, tinha planeado ir para as apanhas em Setembro, mas o meu pé ainda não consegue, acho que naquele momento nem estrutura mental tinha que suportasse a angústia que vivia dentro de mim.
Acordava muitas noites a chorar. E estava sempre sozinha. No momento em que decidi que teria de pedir um empréstimo estudante, daqueles com juros baixos para pagar a dívida e para conseguir sobreviver e acabar de tirar o curso, acreditei novamente que voltaria.
No dia em que fiz a simulação na banco e fui à escola e eles não me passaram os papéis que eu precisava para a aprovação do crédito, porque tinha dívidas, pensei mesmo que não havia solução.
Uma senhora da secretaria, simpática e de bom coração disse-me: Se o presidente autorizar, passo-lhe os papéis para que possa resolver a sua vida. A senhora fez de tudo, mas ele não assinou.
Tinha 16 euros no bolso e 15 ficaram lá em requerimentos que não consegui pedir. O meu coração apertou tanto que não consegui voltar atrás. Comecei a caminhar para casa, a pensar, não chores na rua sofia. Pelo caminho, envolvida pela merda da esperança que sempre tenho gastei o meu último euro numa raspadinha. Não me mudou a vida. Continuava com a mesma.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Isso da coragem...

retiro tudo o que disse. aqui a madame venceu os seus medos e subiu a um palco perante um público cheio. E de tudo o que lá trouxe foi isso mesmo, coragem, da boa.

O que é isso da coragem?

Eu, que me escudo numa postura forte e resiliente, se calhar não sou tão corajosa como penso. Apesar de sonhar muito, provavelmente faço pouco por eles. gostava de ser mais forte. de ser mais corajosa.
de engolir este nervoso miudinho e fazer.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Mestrado e defesas.

Hoje acordei com o coração a querer saltar do peito. Uma amiga minha ia fazer a defesa do mestrado. Eu de longe, com o coração apertado espremi-o horas sem fim, enquanto não soube novidades. Caminhei, caminhei. Quem me observasse, pensava-me maluca. Mas não. Era só preocupação revestida num carinho muito grande, que apesar, dos desaires que tivemos, nutro por ela.
E hoje, que não foi comigo. Mas mesmo sem ser, foi um bocadinho. Um bocadinho grande, porque o percurso foi em conjunto e às vezes os bocadinhos doem-nos mais do que o todo. Agora sorrio, que correu tudo bem. Dia 25 lá estarei, de coração apertado, primeiro pela minha amiga que vai antes e depois por mim.
 Que caia sobre mim aquela luz que me fez fazer todo este percurso de coração ao alto.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

O jogo da vitória :)

Eu não gosto de futebol. Ah e tal, uma bola e uns quantos a correr. Mas tenho de admitir que o que a nossa seleção fez foi de uma coragem, audácia e crença espetacular. Essa força, essa união, esse acreditar constante que os fez correr e nunca desistir deu-nos um exemplo que se calhar todos precisávamos para seguir com os nossos projetos pessoais.
Foi um exemplo e uma inspiração e não, o futebol não é tudo, mas se criar movimento de força e de positividade, que venha sempre esse futebol. Em todos os processos, e naquela vitória sofrida, encontrei várias metáforas e vários ensinamentos que levarei para a vida. Que será mais positiva a partir de hoje. Obrigada Portugal.

sábado, 9 de julho de 2016

Gaivotas....

Da minha janelas ouvem-se gaivotas :)

Feliz

Agora, aqui no meu terraço com as pernas esticadas no sofá debaixo do chapéu a olhar o meu cão que dorme, sinto-me feliz e começo a compreender que isto da felicidade é assim. Pequenas coisas. Todas juntas, saboreadas uma de cada vez como quem tem tempo para tudo isto. Feliz.